27/06/2011

Salmo 4 - A Angústia do Cristão e as Escrituras


"Achei o artigo bem relevante para nossos dias, principalmente quando vemos uma apostasia assustadora do Cristianismo Brasileiro. Que o Senhor possa estar alertando os cristãos de nossos dias" Marcos Lopez

Ultimamente, algumas notícias têm me abalado. Não me refiro a catástrofes naturais, a crimes terríveis reportados nos jornais ou ao rumo das eleições do nosso país. Estou chocado com os rumos da igreja. Digo “igreja” de um modo genérico, pois muito do que se apresenta com tal nome nenhuma semelhança guarda com a igreja de Cristo descrita nas Escrituras. São, em vez disso, covis de malandros que, com linguagem marcada por termos extraídos da Bíblia e com promessas de fazer inveja aos políticos mais mentirosos, enganam pessoas desesperadas em busca de soluções para o seu dia a dia, sem buscarem soluções para o pecado que as separa de Deus.

Fora a tristeza de ver ladrões fazerem comércio das pessoas enquanto se dizem servos de Deus, cumprindo, assim, o que foi predito por Pedro (2Pe 2.1-3), os afazeres cotidianos que se acumulam uns sobre os outros e a falta de efeito de diversos investimentos também têm me cansado e me angustiado. Coisas de tirar o sono.

Nesses momentos, eu me lembro do Salmo 4. Nele, Davi se dirige ao Senhor chamando-o de “Deus da minha justiça” e lhe diz: “Na angústia, me tens aliviado; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (v.1). Sabendo que o contexto do salmo nos leva a Davi em um momento de tristeza, preocupação e angústia, há três verdades nesse texto que sempre me alentam.

A primeira delas é que o Senhor trata os seus servos de modo especial (v.3). O texto diz que Deus “distingue para si o piedoso” (ARA) ou que ele o “escolheu” (NVI). A palavra hebraica palah, na forma em que se encontra, significa “separar” ou “tratar com preferência”. Assim, apesar de o mundo ser até mesmo inóspito para os cristãos, o Senhor nos trata da maneira característica que os pais tratam seus filhos.

A segunda é que o Senhor é o alvo da nossa confiança (vv.4-6). Nesses versículos, Davi diz que o servo de Deus não deve agir mal quando recebe o mal; antes, deve refrear seus impulsos devido ao louvor que rende ao seu Deus. Diante de uma instrução tão contrária aos impulsos humanos, ele imagina alguém se lamentando e perguntando quem, então, poderia estabelecer a justiça onde ela foi corrompida. A resposta vem na forma de uma oração em que o rei clama: “Senhor, levanta sobre nós a luz do teu rosto”. É um pedido munido de esperança na fidelidade, no poder e na capacidade de Deus de, um dia, trazer à luz a justiça que agora nos parece natimorta.

A terceira verdade é que o Senhor dá a alegria verdadeira (v.7). Davi relata, aqui, seu próprio relacionamento com Deus e sua experiência pessoal, lembrando ser ele alguém que passou por inúmeras tristezas e injustiças. Ele compara a alegria que o Senhor lhe deu à alegria dos homens quando o Senhor “lhes dá fartura de cereal e de vinho”. Uma tradução literal é: “Deste-me alegria mais do que o trigo e o vinho deles ao se multiplicar”. Em resumo, a alegria gerada pela prosperidade financeira não era superior à que Deus produzia em Davi ao se relacionar com ele.

O resultado da contemplação dessas verdades pelo salmista produzia nele o mesmo que produz em mim: paz e segurança. Isso é revelado no v.8, quando Davi diz: “Em paz me deito e logo pego no sono, porque, Senhor, só tu me fazes repousar seguro”. A insônia do rei – e a minha – são curadas ao lembrar do tratamento que recebemos do nosso Pai celestial e do relacionamento que nutrimos com ele por meio do Senhor Jesus Cristo.

Que tais verdades alentem e produzam esperança em cada um de nós, servos de Deus, e que, nas nossas horas de meditação noturna... zzzzzzzzzzzz...

Pr. Thomas Tronco

1 comentários:

Diante do artigo direcionado ao salmo 4, encontrei verdades quanto ao cenário "cristão" brasileiro.

Minha composição quanto a tudo isso, peca ao fato de não apresentar esperança senão somente denuncia, por um olhar perambulando por esperanças.


Por de trás do púlpito

A arrogância camufla-se de sorrisos amplos, Na fala mansa e serena agita-se o engano e mentiras.

O querer externar hipocrisia e violência autoritária não é conveniente,Acaso o fosse, findaria espólio financeiro e dinastia vil.

Mentes questionadoras por verdade não são bem vindas... 
...Nestes, contra antros... De incongruentes eclesiásticos. 

Neutralizar o ser pensante é afinco do primaz...
...Como método Estatutário autopreservacional de doravante alcateia. 

Donos de o rebanho querem ser...Das ovelhas naturalmente míopes. 
Míopes ovelhas... Mas que distinguem bem a voz do seu dono e real pastor.

Horda de salafrários,
Vermes bandidos!
Obesos na dissimulação de seus engodos,Perambulam insaciáveis esfaimados pelo sangue inocente. 

Répteis atrozes, animalejos selváticos,Como vírus febril implacável, a todo custo querem ocultar-se do podre de suas carniças.

Por detrás do púlpito

Brandão homílias de perjúrio e insensatas.
Nada a estes importa senão mascaras póstuma. 
voluntários Anencéfalos de verdade! 
De todas as formas relutam correção.

Em seus íntimos, dignidades e humildade, tratam por anseios retrógrados...
Decrépitos hostis impermeáveis de sã doutrina.
Anciões do erro e do espírito de fraude,
Filhos hediondos... De intragáveis pequenices e mesquinhes, 
Petulantes pulsantes em suas oratórias...
...sem vida em Deus.

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