Hoje, em todas as universidades do mundo, a teoria da evolução é ensinada como um fato. A verdade, entretanto, é que, desde a publicação de “A Origem das Espécies” pelo naturalista inglês Charles Darwin, em 1859, até os dias de hoje, não deixou de ser apenas uma teoria.
A famosa obra do pai da evolução foi concebida no decurso de uma expedição ao Arquipélago Sul Americano dos Galápagos, e logo se transformou num marco da pesquisa científica. Seu título original - “Sobre a Origem das Espécies” – foi modificado para o atual, na sexta edição do livro, já no ano de 1872. A bordo do Beagle, em 1831, o jovem Darwin - então com 22 anos – tencionava coletar espécimes animais e vegetais.É provável que Charles, antes dedicado estudante de teologia, tenha sido influenciado por seu tio, Erasmo Darwin – esse sim, um convicto evolucionista.
Os darwins viviam numa época marcada por um recrudescente ceticismo. Antes que a Teoria da Evolução conquistasse prestígio e notoriedade, o biólogo francês, Jean Baptiste Lamarck,, afirmara que as mudanças surgidas no meio ambiente eram capazes de modificar os organismos para que se adaptassem às novas condições, e que essas mudanças poderiam ser transmitidas às futuras gerações – era a Lei da herança e dos caracteres adquiridos, que estava associada à sua precedente: a Lei do Uso e do Desuso, também defendida pelo biólogo. Menos de quarenta anos antes, o Iluminismo de Voltaire, trataria de divulgar suas idéias humanistas indelevelmente presentes na Revolução Francesa. A Europa vivia uma profunda crise espiritual caracterizada pelo absoluto desprezo à Deus e à Bíblia.
Mas, será que o evolucionismo de Darwin é realmente científico? Se for, consequentemente não o será o criacionismo. Ao contrário do que Teilhard de Chardin, teólogo do século XIX, pensava, não pode haver nenhuma correlação entre ambas. As arrogadas provas do processo evolutivo estão baseadas em análises de fósseis e em estudos filogenéticos relacionados à anatomia e fatores bioquímicos das espécies. Elas são extremamente frágeis e se acham envoltas em contradições, equívocos e até fraudes. Estas últimas, aliás, parecem consistir no principal recurso de cientistas inescrupulosos; empenhados numa encarniçada disputa pela atenção da mídia internacional. O documento fóssil comprova a existência de formas de vida bem diferentes daquelas observadas no presente e, por conta desse fato, os evolucionistas buscam fósseis que apresentem características transitórias entre uma espécie ancestral e outra que esteja um passo evolutivo adiante. Até o presente momento este “elo perdido”, isto é, a espécie transitória, ainda não foi apresentada pelos paleontólogos. Uma evidência como esta poderia ser chamada de “prova incontestável”.
É como declarou certa vez, o Dr. G.K. Chesterton, “os evolucionistas parecem saber tudo acerca do elo perdido, a não ser o fato de que ele está perdido”. Outro estudioso, o bioquímico Michael Behe, professor da Universidade Lehigh, em Pensilvânia, EUA, demonstra em sua obra, A caixa-preta de Darwin: o desafio da bioquímica à Teoria da Evolução, a complexidade de sistemas orgânicos como olho humano, a coagulação do sangue, o transporte celular e outros não podem ser produtos do o acaso ou de mutações aleatórias, pois a inexistência de qualquer um de seus componentes comprometeria a função do próprio sistema, culminando, inevitavelmente, em sua extinção – ao invés de promover (ou, ao menos, contribuir) com uma suposta evolução, conforme os pressupostos evolucionistas.
Nas palavras de Behe, “talvez tenhamos de pagar um preço por este conhecimento. Quando escavamos os alicerces, as estruturas que neles repousam são abaladas e, às vezes, desmoronam”. As provas bioquímicas relacionam-se com a análise de proteínas presentes nos mais variados organismos. Duas espécies são consideradas parentes próximos quanto maior for a semelhança entre suas proteínas, isso porque uma proteína é um polímero de aminoácidos e a seqüência de desses aminoácidos é determinada pela leitura do gene que a codifica. Um gene é um fragmento de DNA que possui a receita para que uma proteína seja feita ou expressa. No DNA de uma espécie existem muitos genes. Afirmar que o conjunto de proteínas de dois organismos apresentam semelhanças, equivale a dizer que seus DNA são semelhantes e, de acordo com o evolucionismo, um sinal de que houve um ancestral comum. O problema deste argumento reside no fato de que espécies que não deveriam
Na verdade os cientistas estão muito preocupados em permitir que o criacionismo venha ser ensinado juntamente com a evolução, pois ficaria evidente que o criacionismo tem mais credibilidade e aceitação do que a teoria exposta.
Existe uma conspiração nos EUA contra o criacionismo e temos certeza que se os evangélicos no Brasil fossem lutar para que o criacionismo fosse ensinado juntamente com a evolução, veríamos existir uma conspiração semelhante neste país. Recentemente o famoso zoólogo britânico Richard Dawkins, autor do verdadeiros clássicos da divulgação científica como O Gene Egoísta e O Relojoeiro Cego, concedeu uma entrevista onde tentando refutar o repórter sobre a questão o por quê não seria recomendável evolucionistas não deveriam participar de debates com criacionistas, declarou: “ Essa é uma proposta minha e do paleontologista americano Stephen Jay Gould. Pretendíamos escrever um texto conjunto sobre o tema, mas Gould morreu antes de revisar o esboço que apresentei a ele. Os criacionistas buscam esse debate para conquistar um verniz de respeitabilidade intelectual. Eles não tem esperança de “vencer” a discussão: querem apenas ser reconhecidos no mesmo palanque ocupado por um cientista de verdade. Por isso devemos evitar esses encontros”.( Revista Veja – 1 de junho de 2005, pg 14).
Presenciamos então nestes dias que a posição de muitos evolucionistas seria a mesma de muitos sectaristas que evitam o debate e a verificação de suas teses. A tolerância só existe de fato quando as ideologias de certas pessoas predominam, caso contrario não querem raciocinar com outras pessoas, que pensam diferente.
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