por Marcos Lopes
Um dos mais conhecidos Biólogos moleculares Michael Behe explica em seu livro “A caixa preta de Darwin” - que quando a luz alcança a retina, um fóton interage com uma molécula chamada 11- cis retinal, a qual se rearranja em picossegundos em trans- retinal (um picossegundo é o tempo que a luz leva para percorrer a largura de um fio de cabelo). A mudança na forma da molécula da retina força a mudança da forma da proteína , rodopsina, na qual a retina está firmemente acoplada. A metamorfose da proteína altera seu comportamento. Agora chamada metarodopsina II, a proteína fixa-se em outra proteína, chamada transducina. Antes de se ajuntar à metarodopsina II, a transducina se prendeu fortemente a uma pequena molécula chamada GDP. Mas quando a transducina interage com metarodopsina II, a GDP se desprende e a molécula chamada GTP se aglutina com a transducina ( a GTP está intimamente relacionada com a GDP, mas é criticamente diferente dela).
Há muito mais que isso – mas não se preocupe; não vou impor descrições desse tipo a você. Se você estiver interessado em biologia molecular, leia o livro de Behe. Se não, tudo que você precisa compreender é que os mecanismos moleculares são irredutivelmente complexos. O que isso significa é simples: eles são feitos de muitas partes que interagem de modos complexos e todas as partes precisam trabalhar juntas. Qualquer parte isolada não tem uso funcional, a menos que todas as outras partes também estejam presentes. Assim, não há um caminho de estágios funcionais intermediários, por meio dos quais o processo dawiniano pudesse construir lentamente esse sistema.
Os mecanismos moleculares, diz Behe, são obviamente projetados como espaçonaves ou computadores. Você não pode explicar o origem de qualquer capacidade biológica (como a visão) a menos que você possa explicar a origem do mecanismo molecular que faz funcionar. Biólogos evolucionários tem sido capazes de fingir que sabem como os sistemas biológicos complexos se originaram só porque eles os tratam como caixas pretas. Agora que os bioquímicos abriram caixas e viram o que há dentro, eles sabem que a teoria darwiniana é somente uma história, não uma explicação científica.
Fonte – Livro “Como derrotar o evolucionismo” , p 82,83
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