20/01/2011

ELEMENTOS DE UMA VERDADEIRA REFORMA


Como seria uma obra de reforma divina nas igrejas de hoje?

1. HAVERIA UMA CONSCIÊNCIA DA AUTORIDADE BÍBLICA.
Ou seja, uma percepção de que o ensino bíblico é a verdade divina e que os convites e admoestações, as ameaças e avisos, as promessas e garantias da Escritura ainda expressam a mente de Deus para com a humanidade. Enfrentaríamos o pluralismo perverso que tem se importado do pós-modernismo e este seria denunciado e abandonado. A Bíblia é objetiva, o pluralismo é uma experiência subjetiva é “o que eu acho”. Porém, a reforma sempre começa com um chamado de Deus para o homem deixar a especulação e aprender de novo humildemente o ensino da palavra escrita sobre a graça e a piedade.

2. HAVERIA UM ESPÍRITO DE SERIEDADE SOBRE AS QUESTÕES ETERNAS.
A vida neste mundo novamente seria vivida à luz do mundo vindouro (céu). A absurda idéia de interesse “cultural”, esportes, enriquecimento financeiro, política etc. seria colocadas em segundo plano pelo interesse do TESOURO DO CÉU, ou seja, lutaríamos por tudo isso, mas a preocupação principal seria os valores eternos.

3. HAVERIA “PAIXÃO” POR DEUS ACIMA DE QUALQUER INTERESSE.
A insuportável proposição da confissão positiva em afirmar que Deus não passa de um “mordomo” prestativo e um amigo útil, seria imediatamente esmagada para nunca mais aparecer e uma visão da grandeza e majestade de Deus, com base na sua palavra substituiria essas idéias baratas, pois não faz jus ao Senhor da Glória.

4. HAVERIA AMOR À SANTIDADE E DESEJO DE AGRADAR A DEUS.
Isto é convicção do pecado, arrependimento profundo, gratidão profunda. Correríamos agora mesmo para uma vida de retidão e justiça. Deus não terceirizou seus atributos com nenhuma entidade religiosa (nenhuma). As pessoas precisam entender que o Senhor não aceita boa intenção, mas aceita vida reta, compromisso sério.

5. HAVERIA DE FATO UMA PREOCUPAÇÃO COM A IGREJA.
Estaríamos profundamente preocupados com a imagem que a igreja apresenta para o mundo. Qualquer forma de infidelidade, carnalidade, falsa doutrina, formalismo doentio, desordem ou qualquer outra anomalia nos levaria imediatamente a uma angustia e isso seria o suficiente para nos colocar de joelhos diante do Pai Celeste. Assim Deus seria honrado não desonrado. A igreja se mostraria forte em se colocar “contra” o mundo e dar testemunho do seu Salvador.

6. HAVERIA DISPOSIÇÃO DE ESPÍRITO EM FAVOR DA MUDANÇA.
Mudança do pecado para a justiça, do relaxamento para o zelo, da passividade para a atividade necessária. Talvez faríamos esta pergunta retórica: porque ficamos tanto tempo sonolentos, apáticos e inativos?

Pr. Gesiel Souza: Pastor da Igreja Presbiteriana em Cidade Líder – SP. Bacharel em Teologia pelo Seminário Presbiteriano de Brasília – SPB (2006) e Universidade Presbiteriana Mackenzie (2009). Mestrando em Educação e História da Cultura – Universidade Presbiteriana Mackenzie.

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